quarta-feira, 8 de setembro de 2010

MEUS PROFESSORES

    

PROFESSORA ADRIANA

PSICOLOGIA

MÓDULO 05



 

PROFESSOR INÁCIO 

ANTROPOLOGIA CULTURAL 

MÓDULO 06


PROFESSORA MICHELLE CABRAL

LABORATÓRIO DE TEATRO 1

MÓDULO 07



PROFESSOR LUIS FREIRE

TERIA DO TEATRO

MÓDULO 08


 

PROFESSOR JORGE MILTON

HISTÓRIA DO TEATRO 1

MÓDULO 09








PROFESSOR MAGNO ANCHIETA

TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO 1

MÓDULO 10





PROFESSORA CÁSSIA PIRES

LABORATÓRIO DE TEATRO 2
MÓDULO 11 e 

LABORATÓRIO DE TEATRO 3
MÓDULO 15







PROFESSORA ROSÉLIA LOBATO

HISTÓRIA DO TEATRO 2

MÓDULO 13







PROFª TÂNIA CRISTINA RIBEIRO

HISTÓRIA DA ARTE-EDUCAÇÃO 1

MÓDULO 14



EX-COORDENADOR DO CURSO

PROFº ARÃO PARANAGUÁ DE SANTANA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1
MÓDULO 18





PROFESSORA DHATY BEZERRA

LABORATÓRIO DE TEATRO 4

MÓDULO 20

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ARTE NA ESCOLA -2009

Em janeiro do ano 2009, participei do projeto Arte na Escola, no C. E. Profª Leda M. C. Tajra, durante dois meses. Desenvolvi oficinas de teatro com aulas teóricas e práticas nos finais de semana, com 15 alunos do 1º ao 3º ano do ensino médio.
METODOLOGIA:

As oficinas teve início com a apresentação de cada aluno seguida de um relato das experiências de cada um, a maioria deles nunca haviam tido experiência em artes cênicas, depois de conhecermos bem o nome de todos damos início a uma dinâmica para internalizar o nome dos componentes.

Sentados em círculo um após o outro, em rítmo e tom de voz igual, bate com as palmas das mãos nas coxas falando o próprio nome. em seguida, batendo 2 palmas fala o nome do companheiro que imediatamente após ouvir seu nome, dará seguimento a brincadeira, repetindo a mesma ação do anterior até que todos façam sem errar.

Objetivos:

Desperta agilidade, imaginação, interatividade, rítmo e sincronia entre voz e movimentos, e assimilação entre pessoa, nome e tom de voz.

Do segundo ao quarto dia, apresentei slides de imagens de teatros e teatralidades desde o homem das cavernas, depois Grécia, Roma, greco-romanas, medieval, início do teatro no Brasil, teatro moderno até nossos dias, seguidos de explicações sobre cada uma imagem.

Na terceira e quarta semana com base em textos pesquisados da Internet, fiz uma explanação resumida a respeito do espaço cênico, caracterização dos personagens (figurinos, maquiagem, performance de palco, concentração e expressões verbais e não verbais). Cada aluno recebeu textos sobre o assunto explicado para fazerem leitura de casa e explicarem o que entenderam do texto no próximo encontro.

No último mês se deu as aulas práticas, com jogos de expressão, criação de texto, distribuição de personagens, leitura dramatizada, ensaios, criação de um roteiro cênico, idealização do cenário, aquisição de materiais para cenário e figurinos. A culminância aconteceu no dia 9 de janeiro de 2010 no auditório da escola com a peça criada nas oficinas: “SERÁ NATAL?”

RESULTADOS:

Os alunos participantes sentiram-se renovados para os estudos, passaram a ter melhores rendimentos.


quarta-feira, 30 de junho de 2010

DIVERSAS LINHAS PEDAGÓGICAS ONDE SE INSERE A PRÁTICA TEATRAL

Por meio de pesquisas encontrei diversas linhas pedagógicas que contemplam o teatro como recurso, metodologia ou simples ações do ensinar e aprender na educação formal e não formal, já que o teatro ajuda a "construir saberes" (Piaget), "desperta o psicológico da criança para soluções de problemas" quando no exercício da vida real, pela representação da vida e "no seu meio cultural" (Vigotsky), desenvolve a autonomia da criança e além de proporcionar a interação entre pessoas proporciona também a "interação entre corpo, inteligência e vontade "(M. Montessouri), fazendo teatro o aluno "aprende a ler o mundo num ato democrático orientado pelo professor" (Paulo Freire), "os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) nortearão os professores também quanto ao fazer teatral na escola" (César Coll), "o corpo físico é formado durante a infância e a adolescência (...) as escolas precisam dar ênfase ás artes e a espiritualidade" (Rudolf Stainer), a prática teatral desperta "o auto conhecimento que é peça fundamental no ser humano", se faz necessário "criar seres humanos mais conscientes e uma humanidade mais justa" (Carlos Gonzàles Pecotche), o teatro "propõe uma educação baseada numa integração do corpo físico da emoção e da vontade"(Nathalie de Salzmann de Etievan), no fazer teatral" a preocupação maior é o florescimento do ser humano e não a acumulação do conhecimento" (Krishnamurti), na prática teatral "a   aprendizagem de valores universais como o amor a solidariedade, a compreensão fazem parte do currículo educacional" (Sathya Sai Baba), etc.
Por Maria Dalva em 01/07/10

Piaget (1896-1890) – Biólogo de formação, o psicólogo suíço Jean Piaget é o pai do construtivismo nas escolas. Observando crianças, teorizou sobre a maneira pela qual elas construíam seus conceitos, a partir de sua interação com o ambiente físico e social. A maioria das escolas particulares brasileiras é construtivista. www.piaget.com.br
Vygotsky (1896-1934) – Psicólogo russo e partidário das idéias de Karl Marx, deu um contexto social mais profundo à aprendizagem da criança. Por exemplo, percebeu que ela aprenderia mais facilmente a respeito de quantos tijolos eram necessários para a construção de uma determinada parede se essa parede fosse da casa dela. www.vygotsky.com.br
Montessori (1870-1952) – Indicada duas vezes para o prêmio Nobel da Paz, a italiana Maria Montessori observou que o aluno aprendia mais num ambiente agradável com pessoas acolhedoras. Sua linha pedagógica, adotada em muitas escolas maternais, procura desenvolver a autonomia da criança e a interação entre corpo, inteligência e vontade. www.montessori.com.br
Paulo Freire (1921-1997) – Pernambucano, teve notável influência sobre as políticas públicas na área de educação. Para ele, a aprendizagem era um ato político e a democracia, o esteio da escola. Dizia que, tanto quanto ler e escrever, o aluno, ajudado pelo professor, deveria aprender a “ler o mundo”. www.paulofreire.org
Cesar Coll (1947) – Espanhol, catedrático de psicologia da educação no departamento de Psicologia Evolutiva e da Educação da Universidade de Barcelona, aplicou as idéias construtivistas de modo prático, dentro de políticas públicas, e criou uma verdadeira revolução no ensino, tanto na Espanha como no Brasil. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, liderou professores universitários brasileiros na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais, que hoje orientam o conteúdo da maioria de nossas escolas. www.cesarcoll.com.br
Linhas pedagógicas não-convencionais
Rudolf Steiner (1861-1925) – Pensador austríaco e pesquisador das obras de Goethe, ele é o pai da antroposofia (leia mais na edição 3 de vida simples).
Criou uma linha pedagógica que respeita a criação dos três corpos sutis que, segundo ele, revestem o corpo físico e são formados durante a infância e a adolescência. As escolas dessa linha dão ênfase às artes e à espiritualidade. www.sab.org.br
Carlos Gonzáles Pecotche (Raumsol) (1901-1963) – Educador argentino, formulou, em 1930, uma linha pedagógica singular, em que o auto-conhecimento é peça fundamental. O objetivo da logosofia, segundo seu autor, é criar seres humanos mais conscientes e uma humanidade mais justa. Valores como ética e responsabilidade são bastante estimulados durante a aprendizagem. www.logosofia.com.br
Nathalie de Salzmann de Etievan (1910) – Nascida na Geórgia e educada na Suíça e na França, tem seu modelo pedagógico implantado em vários países da América Latina. Seguidora do mestre Georges I. Gurdjieff, propõe uma educação baseada na integração do corpo físico, da emoção e da vontade. www.horus.com.br
Krishnamurti (1895-1986) – Seus vários livros calam fundo no coração dos educadores. Revolucionário, propôs uma escola libertária, onde a preocupação maior é o florescimento do ser humano e não a acumulação do conhecimento. Suas escolas, na Índia e nos Estados Unidos, são implantadas em amplos jardins e os alunos estudam em volta de uma mesa redonda, em pé de igualdade com os professores. www.krishnamurti.com.br
Sathya Sai Baba (1935) – O mestre indiano, tido como santo, criou em seu país uma universidade, o Instituto de Altos Estudos Sathya Sai Baba, reconhecida como centro internacional de excelência. No Brasil, já existem 18 colégios que seguem sua orientação. A aprendizagem de valores universais, como o amor, a solidariedade e a compreensão, fazem parte do currículo. www.sathya.saibaba.com.br

FONTE DE PESQUISA:
http://fmaria.wordpress.com/2009/10/12/diversas-linhas-pedagogicas/

COMO CONCLUI O MAGISTÉRIO?


O curso do PÓS-MÉDIO (MAGISTÉRIO) era concluído com uma monografia e os materiais de estudo eram  apostilas. As disciplinas eram as mostradas na imagem na parte central do meu histórico escolar:


A minha monografia foi feita em cima de uma pesquisa de campo a respeito do fazer teatral nas escolas de 1ª a 4ª série no meu município. O título foi este mostrado na capa.


Aqui mostra a minha nota obtida na conclusão da monografia e a banca examinador

Na reta final do curso, se não me engano, tive 60 dias de estágio supervisionado no atual C.E. Arimathéa Cysne na cidade Bacabal - MA.
Lamento muito não poder mostrar todos os meus registros das minhas aulas durante meu estágio, eu poderia ter todo o material pedagógico se não tivesse emprestado para pessoas descompromissadas  que deram fim aos meus arquivos, e na época  de estágio nem eu e nem a colega tínhamos câmera fotográfica e não tivemos a preocupação em registrar os momentos através de fotos, mas fiz um plano de curso e planos de aulas para uma turma de 4ª série do primário.
Minhas aulas sempre iniciavam com uma dinâmica motivadora, eu sempre tive facilidade em criar versos e fazer paródias, eu transformava o assunto das aulas em músicas (parodiava ao rítimo de uma música de sucesso do momento), o cantar da paródia era acompanhado por movimentos corporais, as crianças adoravam porque iniciavam a aula cheias de energia e alegria.

Esta é a professora Maria Alice, hoje aposentada, que na época do meu estágio me deu maior apoio, fiquei com sua turma de alunos da 3ª série, se não me engano, de outubro a dezembro do ano de 2000.
EXEMPLOS DAS MINHAS AÇÕES METODOLÓGICAS NA SALA DE AULA
Essa é a letra de uma música (uma paródia da música infantil CAI CAI BALÃO) que escrevi e cantei com os alunos da 3ª série matutino, no C.R.F.M. "Arimathéa Cysne" para internalizar a aprendizagem durante uma aula de geografia no meu estágio:

LITORAL MARANHENSE

REFRÃO:
Vem vem nenem
vem vem nenem
prá cá pro Maranhão
aqui tem ilhas, baías e praias
tem muita curtição

O nosso litoral
é o mais lindo que já vi
tem a praia do Olho D'agua
e a do Araçagí
REFRÃO
Tem as cidades litorâneas
São José de Ribamar
Barreirinhas, Guimarães
elas são de impressionar
REFRÃO
Terras cercadas de água
aqui tu vais encontrar
a ilha de São Luis
e ilha do mangunçá
REFRÃO
Do Gurupi ao Parnaíba
vai o nosso litoral
meia e quarenta quilômetros
belesura sem igual
REFRÃO
Tem os montes de areia
são as dunas oh nenem!
quem não gostar do Maranhão
não gosta de mais ninguém


DINÂMICA DE GRUPO OUVINDO MÚSICA
Objetivos:
a) Despertar a intuição e a criatividade;
b) Criar um clima de liberdade que envolve os participantes, unindo-os;
c) Proporcionar momentos de relaxamento estimulando a concentração;
d) Despertar o senso de liderança.
Tamanho do grupo:
Até 20 pessoas.
Tempo exigido:
Cerca de uma hora, dependendo do tamanho do grupo.
Material:
Toca fitas com boa potência. Música(s) de relaxamento.
Ambiente físico:
Uma sala (opcionalmente com cadeiras), suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.
Processo:
I. O grupo ouve música durante 10 ou 15 minutos;
II. Antes de pôr a música, o orientador avisa que devem ouvi-la imaginando uma história encenável;
III. Pára a música. O orientador pede a cada um que narre para todos a história imaginada;
IV. As histórias que despertarem maior interesse no grupo serão interpretadas pelos componentes. Interpretam-se quantas histórias o número de componentes permitir;
V. O diretor de cada história será a pessoa que a mentalizou inicialmente;

OLGA REVERBEL

Olga Reverbel foi minha maior inspiradora para o desenvolvimento das minhas atividades pedagógicas em sala de aula a partir do meu estágio supervisionado e fora dele, na educação não formal. "O maior estímulo para que a capacidade criadora do professor se desenvolva é o diálogo com o aluno." (Olga Reverbel)
Encontramos mais informações a respeito desta grande educadora aqui:
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=8961

Este livro de Reverbel, eu recomendo a todos os professores de teatro nas escolas de educação básica.















COMENTÁRIO DO MEU PROFESSOR DE ESTÁGIO 1: ARÃO PARANAGUÁ DE SANTANA

fotografia
Re: RASCUNHOS DO MEU PROFISSIONALISMO
porArão Paranaguá de Santana- quarta, 16 junho 2010, 09:15

Dalva
Que experiência de vida rica em resiliência e realizações!... Vou confessar: desde quando vi sua foto na ficha de vestibulanda – antes mesmo de conhecê-la – olhei aquela “aluna de boina” e apostei que daria uma excelente professora de teatro. Só não sabia que você, na verdade, já exercia esse ofício, mesmo travestido de outras matérias, com outros nomes e abordagens. A discussão sobre a realidade de professor@s leigos é importantíssima para a literatura de nossa área de conhecimento, e você, com suas memórias, pode contribuir não somente na elaboração e apresentação do portifólio, como também, posteriormente, na via do TCC. Estou adorando as fotos e as outras imagens, vou ver o blog:  http://arteatrodalva.blogspot.com
Pode explorar a temática da busca de “dinâmicas motivadoras”, já que tem facilidade em “criar versos, fazer paródias” e outras técnicas que se constituem na base da arte cênica. Indago se já se perguntou: quais autores investigam aulas cheias de energia e alegria? Como se dá esse tipo de docência? Quais as propostas teóricas principais? Veja como pode discutir tudo isso “polvilhando” suas próprias experiências formativas e professorais, OK? 
 Arão Paranaguá de Santana (Escritor, Professor e Mestre em Arte-Educação pela UFMA-Universidade Federal do Maranhão)

MINHA RESPOSTA AO PROFESSOR ARÃO:

FORMAR
Re: RASCUNHOS DO MEU PROFISSIONALISMO
por: Dalva - sábado, 19 junho 2010, 19:51

Obrigada grande professor Arão, confesso também que se confirmou o meu pensamento quanto as suas primorosas teorias despertadoras de ações educacionais motivadoras, inovadoras e esclarecedoras dentro do contemporâneo educacional onde se insere o teatro. Reconheci na primeira vez que o vi, pela impaciência e depois nas suas nobres frases, que a realidade educacional incoerente com o seu pensar e querer o incomoda, tendo em vista que na maioria das escolas as teorias ainda não coincidem com as práticas.
Quando fiz o Magistério, ao fazer uma pesquisa a respeito de Paulo Freire, me sentir muito atraída por suas teorias e relatos das suas práticas pedagógicas, por incrível que pareça bateram certinho com o meu ponto de vista, me reconheci quando encontrei a sua frase mais famosa " SE APRENDE A FAZER FAZENDO" porque o fazer teatral dar essa oportunidade ao aluno "do fazer para aprender". O educador coloca em ação o "jogo do conhecimento", em que promove um ambiente de diálogo na sala de aula, propício para a troca de experiências, levando, assim, o educando ao exercício da criatividade e da liberdade de expressão.

MEU COMEÇO NO MUNDO DO TEATRO

No início do ano de 1992, récem separa e enfrentando vários problemas, inclusive financeiros, recebi a visita da minha mãe que queria levar meu filho mais novo embora, dizendo que eu não tinha condições nenhuma de criar, então caí em desespero, peguei o menino que tinha quase três anos de idade e sentada na calçada com ele no colo, beijando-o e apertando-o nos meus braços eu chorando gritava pra todo mundo ouvir na rua, "esse menino aqui é meu filho, e ninguém mas ninguém mesmo vai tirar ele de mim, se eu morrer de fome ele vai morrer junto comigo, não vou deixar ninguém levar ele embora", nessa hora ia passando na rua Gilberto Muniz, um rapaz de pela negra de quase dois metros de altura e corpo atlético que estava na coordenação da montagem da peça Teatral da Paixão de Cristo pelo GTCCBB (Grupo Teatral Cinematográfico do Conselho Bíblico de Bacabal) hoje desativado, enquanto minha mãe ia se retirando ao som das minhas palavras ele foi se aproximando e me disse palavras de conforto, me fez tranquilizar e se retirou, no dia seguinte retornou a minha casa e me fez o convite para participar da peça como mãe de Jesus, logo dizendo que eu era perfeita para o personagem e que não aceitava um não como resposta, foi aí então que comecei a participar de teatro em Bacabal, depois que comecei encenar minha vida ficou mais equilibrada porque a partir de então meu psicológico melhorou bastante, me sentir mais segura para enfrentar os problemas e buscar novas soluções.
O grupo não tinha mais condições de continuar e foi desativado, o diretor entrou para a crença, casou-se e não quis mais levar adiante, então recebi um convite de um outro teatrólogo para fazer um personagem na peça de conscientização social que levava o tema da Campanha da Fraternidade, "Justiça sim Violência não" que enfocava a frase " gente é para brilhar e não para morrer de fome", era um trabalho engajado com a igreja católica, se não me engano , no ano de 1996. Foi essa peça que me fez ganhar o "troféu Pé de Bacaba" de melhor atriz do momento, isso elevou muito mais a minha auto-estima, me sentir fortalecida e com novas idéias para não desistir do teatro.

Certa de que o teatro é extremamente benéfico para o ser humano, melhorando o estado emocional e social das pessoas, resolvi convidar alguns dos colegas contracenantes no outro grupo e mais pessoas, jovens e adultos, para formarmos um grupo de teatro, e em dezembro do ano de 1996 formamos um grupo de voluntários para fazer teatro na rua e em palco e esse grupo recebeu o nome de GITAR ( Grupo Instrutivo Teatral Artístico) e depois da ideia do projeto GIR'ART em 2006, mudamos a palavra Instrutivo para Interativo. Os meus primeiros parceiros foram: Sr.Itamar, Paulo Costa, Jackson Lago, Francisco Sousa, Isamar, Maria Isan, Rosilene, Antonio Pascásio, Gilberto Muniz, Francisco Dias, Jefferson, Raimundo Silva e outros. Depois de um tempo todos arranjaram emprego, outros voltaram a estudar e não tinham mais tempo para o teatro, então o grupo foi se desfazendo aos poucos, e ficou de forma que em cada novo projeto eu teria que procurar pessoas sem nenhuma experiência em teatro, gostei desse rodízio, ví que assim eu conseguia contagiar mais gente para o fazer teatral, e ainda hoje acontece assim, acabei ficando mais próxima do teatro pedagógico.
Para saber mais sobre o trabalho teatral que faço é só visitar o blog: